Compliance: Peça chave na gestão da sua frota
Além da gestão de abastecimento, gestão de manutenção e modelo de aquisição de frota “Compliance” pode ser a grande peça na redução de custos e satisfação dos colaboradores.
Os números mostram que o maior número de mortes e acidentes de trabalho em grandes multinacionais são causados por acidentes de carro, que envolvem seus colaboradores.
Muitas delas como a Johnson & Johnson implantaram campanhas mundiais para garantirem a segurança de seus colaboradores e obviamente buscar uma elevada redução de custos, principalmente no que diz respeito a acidentes e infrações de transito. No caso desta empresa desde 1987, todos os acidentes fatais foram causados por acidentes de transito ou aéreos.
Acima de tudo é necessário que seja criada uma cultura na organização para que em alguns meses de fato haja uma mudança comportamental. Mas que passos devemos seguir para haja sucesso na implantação de projetos como este?
Primeiramente esta cultura deve vir da presidência da empresa, envolvendo vice-presidentes e diretores. Executivos deste nível de interlocução não poderão cobrar de seus colaboradores boas práticas se não derem o exemplo. É imprescindível desenvolver campanhas internas para comunicação das praticas que serão adotadas e o porque de cada uma delas, deixando claro para os colaboradores dos benefícios que terão ao adotarem a mudança comportamental.
Treinamento é fundamental. Devem ser oferecidos treinamentos anuais para os colaboradores envolvendo questões como:
· Uso de telefones e equipamentos eletrônicos ao volante
· Mecânica geral básica
· Exigências na contratação dos condutores
· Utilização de equipamentos de segurança
· Controle da jornada de trabalho
· Classificação do nível dos condutores de acordo com número de infrações
· Treinamento prático de direção defensiva e econômica
· Política de frota
· Acidentes
Além disto, algumas empresas determinam a utilização de opcionais como air bags e freios abs em todos os veículos, inclusive no Brasil.
Atualmente falamos tanto em sustentabilidade e projetos sociais, porém muitas organizações continuam cegas, iludidas com um modelo de gestão onde economizam o máximo na contratação de serviços e fornecedores em busca da redução de custo. Não enxergam que além de submeterem seus colaboradores a riscos extremos, acabam por não obter resultados financeiros.
Nossos colaboradores são ativos de nossas empresas, temos o dever de assegurarmos que retornarão todos os dias para suas famílias e residências.
Fonte: Diogo Sales Ilha – Superfrotas